sábado, 1 de dezembro de 2007

VIAGEM Á RIO DE CONTAS.


A Turma de História do Prole - UFBA estarão viajando no dia 13/12 ás 20 hs para Rio de Contas, participando do último SEMINÁRIO TEMÁTICO.

CARURU NA DESPEDIDA DE TÓPICOS EM HISTÓRIA.


Na quarta-feira (28/11) as equipes de São Cosme e Damião, Culinária Baiana encerrou o semestre com uma belíssima apresentação e um caruru saborozíssimo.
http://br.youtube.com/watch?v=kiVtK9elWbc

sexta-feira, 26 de outubro de 2007

visita á Cachoeira.

História da Bahia

seminário sobre Umbanda

2 DE JULHO : MITO OU REALIDADE ?

" DIA DO SERVIDOR PÚBLICO " 28 de outubro.


O serviço público é uma das mais importantes tarefas de uma nação. Sem empreender digressões pitorescas sobre o papel desempenhado pelos funcionários egípcios, sumérios, assírios, babilônios, e de outros povos, é interessante identificar em todas as civilizações a importância do tratamento dado aos que exerciam funções de governo, desde o escriba até o que cuidava dos sinetes do príncipe. Nenhum povo deixou de, por formas diversas, respeitar aqueles que se dedicavam à função pública, ora por reverência e reconhecimento ou gratidão, ora também por interesse ou medo. No serviço público, assim como em qualquer atividade humana, há os bons e os maus, os que cumprem e os que não cumprem o seu dever. Neste dia do servidor público, 28-11-199, recebam os bons e verdadeiros servidores públicos a nossa homenagem, a nossa gratidão e o nosso apelo para que não deixem o serviço público e o exerçam com orgulho. Quando os bons desistem o mal triunfa! O bem precisa vencer neste país e os servidores públicos terão papel decisivo.

O serviço público brasileiro tem uma história da qual não deve envergonhar-se, quando confrontada com a dos outros países. Ao final das contas verifica-se facilmente que aqui e lá, burocracia sempre há. Não há dúvidas de que todos queremos reduzí-la e até extinguí-la. Mas, há limites, inclusive culturais. A verdade é que o nosso servidor sempre respondeu à altura pelas missões que lhe foram atribuídas, tanto quanto lhe foi permitido. A sua profissionalização, a partir dos anos 1930, permitiu garantir as tarefas públicas, com todas as limitações burocráticas e as conseqüências das mazelas político-econômicas em que o país se envolveu. Por outro lado, estudos históricos mostram que, desde a Independência do Brasil até 1956, o governo pouco inovou em matéria de estrutura do Executivo. Seguiram-se então numerosas reformas administrativas, sem o tempo necessário para o serviço público se estabelecer eficientemente, ou até mesmo testar as inovações. A última reforma introduziu a administração gerencial.

O servidor público compromete-se, ao tomar posse, a cumprir os deveres que a lei lhe impõe e a ser leal a um código de conduta muito rigoroso em função de Estado. Comissões de Ética, recentemente criadas, vigiam o seu comportamento. Assume o servidor o dever de fidelidade a regras cidadãs de devoção ao País, ao bem comum, ao interesse coletivo. Como atrair para o serviço público cidadãos que pensem em primeiro lugar no bem de todos? Como manter e estimular os que no serviço público se sacrificam pelo bem de todos? Como evitar a evasão desses abnegados brasileiros? Como retribuir, com base no merecimento e não em critérios casuísticos os que se dedicam à função pública? Esse já não deve ser um desafio restrito a governantes, mas a todos os cidadãos de bem. Que se discuta com cuidado esse assunto na mídia, nas igrejas, nas universidades, em toda parte. Que se identifiquem os principais componentes do "custo Brasil". Que se conheçam as verdadeiras origens da crise brasileira.

Silenciar sobre tal assunto neste dia é comemorar apenas com feriado uma data que merece exame de consciência nacional.

BALANGANDÃS


Vivemos num país folclórico por natureza, rico em superstições. As jóias e bijouterias estão resgatando com muito bom gosto uma peça extremamente típica de uma cultura mestiça como a nossa, os Balangandãs.
Alguns historiadores indicam seu surgimento na Bahia. São miniaturas de objetos, sinais e símbolos originalmente confeccionados em metal, normalmente ouro ou prata. Entre eles encontramos a figa, espada, animais, búzios e frutas, reunidos em uma argola também metálica. Seu nome, Balangandã, imita o som que produziam quando eram agitados pelos movimentos do corpo de quem os usava.
Corrente: símbolo da escravidão. afasta mau
Negras escravas os usavam amarrados à cintura em dias de festa.
Acredita-se que negros vindos da região do Islã foram os responsáveis pela produção desses ornamentos, eles conheciam técnicas de fundição e trabalho dos metais. Escravos vindos dessas regiões chegaram em grandes quantidades à Bahia.
Diz-se que os Balangandãs afastam o mau-olhado e forças negativas.
Por volta dos anos 70, uma peça marcante da Joalheria se inspirou neles. Os balangandãs eram então presos em grossas correntes de pulso, tudo em ouro. Eis a tão desejada Pulseira de Berloques! Cada miniatura era mais delicada do que a outra, meteoros, globos, carrinhos, luminárias, chupetas e acreditem, discos voadores...
Mas hoje eles estão de volta aos colos femininos, presos a cordões de couro ou correntes, nos mais diversos materiais e cores, podendo facilmente combinar com a Moda. E seguem bem de perto seus ancestrais afro-brasileiros, os símbolos são parecidos.
Um material utilizado com freqüência nos balangandãs modernos são pedras, cristais de quartzo, rosa, fumê ou mesmo em ágatas de diversas cores. E vale tudo, todas as religiões, crenças e superstições. Do crucifixo cristão, estrela de Davi, até os búzios, escaravelhos e moedas chinesas. O que importa é a fé.

domingo, 21 de outubro de 2007

PROFESSOR SOFRE !!!!!!! QUEREMOS SER RECONHECIDOS !


É certo que, em um evento de comemoração, evita-se tratar de assuntos não muito agradáveis. Infelizmente, ao falar dos professores no Brasil, é inevitável a alusão à péssima situação na qual estes se encontram, e o Dia dos Professores, “comemorado” hoje, não pode ser desligado de tal situação.
A desvalorização dos professores, não só no que tange aos aspectos financeiros – desnecessário dizer que, em muitos casos, ocorrem remunerações vexatórias –, mas também nos aspectos morais, é uma realidade que precisa ser combatida.
Não há forma pior ou mais cruel de lançar ao abismo escuro do insucesso o destino de uma nação do que quando se permite que a Educação fique fora da lista das prioridades, tanto de políticos e governantes, quanto dos próprios cidadãos. “Catástrofe” é a palavra que permite intitular o rumo para o qual segue a nação na qual existem professores desvalorizados, submetidos a situações indignas.
Para que o Brasil possa sair dos trilhos deste declive rumo ao desastre, é necessário – e imprescindível – a alteração da visão geral que se tem dos professores e, mais amplamente, da educação.
Permitir que professores sejam mal remunerados, colocados em péssimas situações de trabalho, de pesquisa e aprimoramento; ver escolas e faculdades sucateadas, bibliotecas inoperantes e outros muitos entraves à plena execução da sublime missão dos educadores: estes são alguns dos crimes que cometem os governantes e os políticos em geral.
Agressões aos professores (incluindo físicas), desrespeito para com estes profissionais, desvalorização de seus esforços, desconhecimento das suas verdadeiras funções: estes são alguns dos crimes da sociedade em geral.
É claro que não existe, de forma alguma, a pretensão da generalização destes fatos citados. A generalização (como já bem tratado aqui) não é verdadeira de forma nenhuma, e não é boa. No entanto, enquanto existirem tais problemas, ainda que pontuais, haverá parte da estrutura da nação brasileira entregue à podridão e à ruína.
Por isso, mais que um dia DOS professores a ser comemorado, é preciso que haja um destino PARA os professores que seja digno de comemoração. Um destino rico e frutífero para os incansáveis educadores é pura e simplesmente o destino rico e frutífero que é almejado para a nação. A forma ideal de se alcançar esse sucesso passa, inevitavelmente, pela conscientização de todos a respeito do valor inigualável dos professores e da importância da educação.
Que em próximos “dias dos professores” o Brasil possa comemorar, e somente comemorar, vendo a plena realização do sonho de sucesso, atingido pela educação.
Aos professores, só o que resta dizer é: parabéns por serem bravos baluartes da educação, por terem força para resistir e o desejo de que, em breve, sejam plenamente reconhecidos.

A UM PASSO DA FORMATURA


A turma de História da UFBA - PROLE estavam muito contente no sábado (20/10/2207) pela manhã, porque iam tirar a foto para a formatura que será no dia 10 de fevereiro de 2008 na Reitoria ás 16 hs.

sexta-feira, 19 de outubro de 2007

TROPA DE ELITE " O FILME POLÊMICO "


Tropa de Elite é um filme brasileiro de 2007, dirigido por José Padilha, mesmo diretor do documentário Ônibus 174[1]. Com Wagner Moura, Caio Junqueira e André Ramiro nos papéis principais, o filme retrata o Batalhão de Operações Policiais Especiais, a tropa de elite da Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro, tendo recebido contribuições de Rodrigo Pimentel, ex-capitão do BOPE e co-autor do livro Elite da Tropa.
O filme foi lançado no dia 12 de outubro de 2007 no Brasil, com estréia antecipada para o dia 5 de outubro nas cidades do Rio de Janeiro e São Paulo[2].

Sinopse
Este filme retrata o dia-a-dia do grupo de policiais militares e de um capitão do BOPE no ano de 1997 que quer sair da corporação (começa a tomar medicamentos para combater o estresse e sua esposa está grávida) e tentar encontrar um substituto para seu posto. Paralelamente a isso, há a história de dois amigos de infância que se tornam policiais militares e que se destacam por sua honestidade e honra. Os dois amigos ficam indignados com a corrupção no batalhão em que atuam e decidem entrar para o BOPE para lutar contra esta situação.

O filme inédito "Tropa de Elite", de José Padilha, sobre o Bope (Batalhão de Operações Especiais da Polícia Militar), cuja estréia nos cinemas está prevista para outubro, foi alvo de pirataria e está sendo vendido em cópias ilegais por camelôs, no Rio de Janeiro.
A polícia investiga o caso. Padilha, que despontou no cinema com o documentário "Ônibus 174", está seguro de que o responsável pelo vazamento do filme será identificado e preso em breve. "Vamos pegar o cara. É inevitável", afirma.

A versão pirata, que está sendo oferecida a R$ 10 no comércio informal, corresponde, segundo o diretor, ao "terceiro corte [versão editada] do filme" e, de acordo com Padilha, há registros "de todos os que puseram a mão nessa cópia".
O cineasta diz que, no ponto em que estão, as investigações demonstram que "o elo entre o cara que roubou e o mercado de pirataria é um PM, o que comprova a tese do filme".

"Tropa de Elite", protagonizado pelo ator Wagner Moura, no papel de um capitão do Bope inspirado numa fusão de personagens reais, enfoca práticas de corrupção e atos de violência desmedida cometidos por membros da corporação.
Durante as filmagens, no ano passado, no Rio, a equipe foi alvo de um roubo. Os ladrões abordaram uma van que transportava um carregamento de armas cenográficas e levaram o armamento.

domingo, 7 de outubro de 2007

VISITA A CACHOEIRA - BA



A Turma de história-UFBA brindando o sucesso da visita a CACHOEIRA-BA a Cidade Histórica.

TIRADENTES: O Primeiro Grande Mártir da Independência do Brasil.

TIRADENTES ( Joaquim José da Silva Xavier) (1746-1792), é considerado o grande mártir da independência do nosso país. Nasceu na Fazenda do Pombal, entre São José ( hoje Tiradentes) e São João del Rei, Minas Gerais. Seu pai era um pequeno fazendeiro. Tiradentes não fez estudos das primeiras letras de modo regular. Ficou órfão aos 11 anos; foi mascate, pesquisou minerais, foi médico prático. Tornou-se também conhecido, na sua época, na então capitania, por sua habilidade com que arrancava e colocava novos dentes feitos por ele mesmo, com grande arte. Sobre sua vida militar, sabe-se que pertenceu ao Regimento de Dragões de Minas Gerais. Ficou no posto de alferes, comandando uma patrulha de ronda do mato, prendendo ladrões e assassinos.

Em 1789 o Brasil-Colônia começava a apresentar algum progresso material. A população crescia, os meios de comunicação eram mais fáceis a exportação de mercadorias para a metrópole aumentava cada vez mais. Os colonos iam tendo um sentimento de autonomia cada vez maior, achando que já era tempo de o nosso país fazer a sua independência do domínio português.

O governador de Minas Gerais, Visconde de Barbacena, resolveu lançar a derrama, nome que se dava à cobrança dos impostos. Por isso, os conspiradores combinaram que a revolução deveria irromper no dia em que fossem cobrados esses impostos. Desse modo, o descontentamento do povo, provocado pela derrama, tornaria vitorioso o movimento.
A conjuração começou a ser preparada. Militares, escritores de renome, poetas famosos, magistrados e sacerdotes tomaram parte nos planos de rebelião. Os conspiradores pretendiam proclamar uma república, com a abolição imediata da escravatura, procedendo à construção de uma universidade, ao desenvolvimento da educação para o povo, além de outras reformas sociais de interesse para a coletividade.
Uma das primeiras figuras da Inconfidência foi Tiradentes. O movimento revolucionário ficou apenas em teoria, pois não chegou a se realizar. Em março de 1789, o coronel Joaquim Silvério dos Reis, que se fingia amigo e companheiro, traiu-os, denunciando o movimento ao governador.

Tiradentes achava-se , nessa ocasião no Rio de Janeiro. Percebendo que estava sendo vigiado, procurou esconder-se numa casa da rua dos Latoeiros, atualmente Gonçalves Dias, sendo ali preso. O processo durou 3 anos, sendo afinal lida a sentença dos prisioneiros conjurados. No dia seguinte uma nova sentença modificava a anterior, mantendo a pena de morte somente para Tiradentes.
Tiradentes foi enforcado a 21 de abril de 1792, no Largo da Lampadosa, Rio de Janeiro. Seu corpo foi esquartejado, sua cabeça foi erguida em um poste em Vila Rica, arrasaram a casa em que morava e declararam infames os seus descendentes.

sexta-feira, 5 de outubro de 2007

15 DE OUTUBRO, DIA DO PROFESSOR.

Oração do Professor
Dai-me, Senhor, o dom de ensinar,Dai-me esta graça que vem do amor.Mas, antes do ensinar, Senhor,Dai-me o dom de aprender.Aprender a ensinarAprender o amor de ensinar.Que o meu ensinar seja simples, humano e alegre, como o amor. De aprender sempre.Que eu persevere mais no aprender do que no ensinar.Que minha sabedoria ilumine e não apenas brilheQue o meu saber não domine ninguém, mas leve à verdade.Que meus conhecimentos não produzam orgulho,Mas cresçam e se abasteçam da humildade.Que minhas palavras não firam e nem sejam dissimuladas,Mas animem as faces de quem procura a luz.Que a minha voz nunca assuste,Mas seja a pregação da esperança.Que eu aprenda que quem não me entendePrecisa ainda mais de mim,E que nunca lhe destine a presunção de ser melhor.Dai-me, Senhor, também a sabedoria do desaprender,Para que eu possa trazer o novo, a esperança,E não ser um perpetuador das desilusões.Dai-me, Senhor, a sabedoria do aprenderDeixai-me ensinar para distribuir a sabedoria do amor.
Antonio Pedro Schlindwein

NOSSA SENHORA APARECIDA, A PADROEIRA DO BRASIL.


O rio Paraíba, que nasce em São Paulo e deságua no litoral fluminense, era limpo e piscoso em 1717, quando os pescadores Domingos Garcia, Felipe Pedroso e João Alves resgataram a imagem de Nossa Senhora Aparecida de suas águas. Encarregados de garantir o almoço do conde de Assumar, então governador da província de São Paulo, que visitava a Vila de Guaratinguetá, eles subiam o rio e lançavam as redes sem muito sucesso próximo ao porto de Itaguaçu, até que recolheram o corpo da imagem. Na segunda tentativa, trouxeram a cabeça e, a partir desse momento, os peixes pareciam brotar ao redor do barco.

Durante 15 anos, Pedroso ficou com a imagem em sua casa, onde recebia várias pessoas para rezas e novenas. Mais tarde, a família construiu um oratório para a imagem, até que em 1735, o vigário de Guaratinguetá erigiu uma capela no alto do Morro dos Coqueiros.Como o número de fiéis fosse cada vez maior, teve início em 1834 a construção da chamada Basílica Velha. O ano de 1928 marcou a passagem do povoado nascido ao redor do Morro dos Coqueiros a município e, um ano depois, o papa Pio XI proclamava a santa como Rainha do Brasil e sua padroeira oficial.

A necessidade de um local maior para os romeiros era inevitável e em 1955 teve início a construção da Basílica Nova, que em tamanho só perde para a de São Pedro, no Vaticano. O arquiteto Benedito Calixto idealizou um edifício em forma de cruz grega, com 173m de comprimento por 168m de largura; as naves com 40m e a cúpula com 70m de altura, capaz de abrigar 45 mil pessoas. Os 272 mil metros quadrados de estacionamento comportam 4 mil ônibus e 6 mil carros. Tudo isso para atender cerca de 7 milhões de romeiros por ano.

sexta-feira, 28 de setembro de 2007

São Cosme e Damião

São Cosme e São Damião, os santos gêmeos, morreram em cerca de 300 d.C. Sua festa era celebrada em 27 de setembro, mas foi mudada para 26 de setembro pois, segundo o calendário católico, o dia 27 de setembro é o dia de São Vicente de Paulo.

Há relatos que atestam serem originários da
Arábia, de uma família nobre de pais cristãos, no século III. Seus nomes verdadeiros eram Acta e Passio.
Estudaram
medicina na Síria e depois foram praticá-la em Egéia. Diziam "Nós curamos as doenças em nome de Jesus Cristo e pelo seu poder".
Exerciam a medicina na Síria, em Egéia e na
Ásia Menor, sem receber qualquer pagamento. Por isso, eram chamados de anargiros, ou seja, inimigos do dinheiro.
Cosme e Damião foram martirizados na
Síria, porém é desconhecida a forma exata como morreram. Perseguidos por Diocleciano, foram trucidados e muitos fiéis transportaram seus corpos para Roma.
Foram sepultados no maior
templo dedicado a eles, feito pelo Papa Félix IV (526-30), na Basílica no Fórum de Roma com as iniciais SS - Cosme e Damião.

segunda-feira, 24 de setembro de 2007

A CACHOEIRA HISTÓRICA

Cachoeira, BA: conjunto arquitetônico e paisagístico (Cachoeira, BA)
Descrição:Situada à margem esquerda do rio Paraguassú, Cachoeira forma com São Félix, no outro lado, um só organismo urbano, distante cerca de 100 km de Salvador. O primeiro assentamento surge no século XVII sobre uma pequena colina, em torno da casa e capela de um engenho, logo se expandindo pelas margens do rio, onde já estavam a casa de purgar e alambique. A fundação do convento Carmelita em meados dos seiscentos, consolida a ocupação em direção a Sergipe. Em 1693, o povoado é elevado à vila, denominada N. Sra. do Rosário do Porto de Cachoeira. O açúcar foi um dos alicerces de sua economia até o século passado, sendo deste período as construções mais relevantes do seu acervo arquitetônico. O período áureo de seu desenvolvimento urbano coincide com o apogeu econômico, entre a segunda metade do século XVIII e a primeira do XIX, quando se estruturam os serviços urbanos e, devido a escassez de áreas planas, se conquistam terrenos de encosta e aterra-se a margem do rio. Cachoeira é uma cidade de tipologia simples, monuclear, desenvolvida segundo uma matriz linear paralela ao rio, com trama de ruas irregulares, que se acomodam à topografia local, situando-se nos pontos mais elevados, largos e praças, os edifícios religiosos e civis de maior destaque. O conjunto arquitetônico, formado na sua maioria por edifícios do século XVIII e XIX, caracteriza-se pela unidade tipológica e figurativa, devido em larga escala à tendência neoclássica que, no século passado, construiu novos prédios e reformou os antigos. As formas de apropriação do sítio transformaram a cidade num bem de relevantes qualidades paisagísticas.
Endereço: - Cachoeira - BA
Livro Arqueológico, Etnográfico e Paisagístico
Inscrição:049
Data:21-9-1971




Nº Processo:0843-T-71
Observações:A cidade de Cachoeira foi erigida em Monumento Nacional pelo Decreto Lei nº 68.045, de 13/01/1971.

Cachoeira/BA: Conjunto arquitetônico em Cachoeira, na Bahia, recebe obras de recuperação
Yara Aquino. Agência Brasil
agosto/2006

O Conjunto do Carmo, que fica em Cachoeira (BA), passou por obras de restauração com recursos do programa Monumenta. O Conjunto, que é do século 18, é formado pelo Convento do Carmo, a Ordem Primeira do Carmo e a Igreja da Ordem Terceira do Carmo. Os prédios restaurados foram entregues à população do recôncavo baiano pelo ministro da Cultura, Gilberto Gil, e o presidente do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (Iphan), Luiz Fernando de Almeida.
A Independência da Bahia foi um movimento que iniciou-se ainda em 1821 e teve seu desfecho ao 2 de julho de 1823, motivado pelo sentimento federalista emancipador de seu povo, e que terminou pela inserção na formação da unidade nacional brasileira, durante a Guerra da independência do Brasil.
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